Revirando antigas anotações, encontrei este poema, escrito quando eu era adolescente. Sua simplicidade me fez sorrir ao lembrar de um tempo no qual a vida era fácil e bela, pois tudo era possível.
Dê ao poeta
Dê a dor para o poeta
Só a dor e nada mais
Aguarde um tempo e dê papel
E veja só o que ele faz
Ele escreve com furor
Deixa a dúvida no ar
Ele intriga o leitor
Consegue fazer a moça chorar
Dê o amor para o poeta
Nem precisa deixá-lo pensar
Papel não é necessário
Lindas poesias ele declamará
E o leitor que ficou intrigado
Começará então a sonhar
E a moça que havia chorado
Um lindo sorriso abrirá.
Dhara adolescente
Nenhum comentário:
Postar um comentário